Bem, esse disco dispensa comentários.
Sugiro os blogs da vida que rondam pelo Google, como esse... Que babam esse
disco até escorrer. Não é pra menos, além de estar na lista dos 1001 discos
para se ouvir antes de morrer, e na lista dos 100 melhores discos de todos os tempos da música brasileira, é a gravação mais descontraída e inusitada existente
em nossa arte pop tropical. Músicas longas(taj mahal virou uma viajem de mais
de 14 minutos) e disco duplo, em duas versões. Essa é a versão original, ou
seja, sem cortes. Pois foi lançada uma versão mais compacta, ou, diga-se de
passagem, mais “comercial”. Gil e Jorge juntos, chapadaços(bem, ao menos em
transe!), encarnados em Xangô e Ogum. Como nas melhores gravações de jazz,
nesse, apenas o violão, baixo e a percussão são improvisados juntos e livres em
um só play, dentro de clássicos de Ben e Gil. Ouço esse disco há mais de
dez anos... Sempre. Nunca postei nada, pois nunca encontrei palavras técnicas ou
coloquiais para decifrar tantas sensações agradáveis aos gratificados tímpanos abençoados por essa obra. Dois grandes músicos no auge de suas criações,
juntos, num estúdio! Dois violões, dois black stars, duas divindades do
candomblé, dois expoentes máximos da música brasileira... Só podia resultar em uma
obra prima! E não posso deixar de mencionar a inspiradíssima capa do disco. Só
ouvindo... Pra sentir! Com uma cerveja fodásticamente gelada! Ave Gil e Jorge!
contra-capa do vinil
http://www.4shared.com/zip/QCw7P8a7/Gil__Jorge.html?
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