terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A revolução do jazz fusion!


Todos os amantes do jazz sabem que esse é o disco, e o Miles Davis é o cara. Mesmo finado, deve estar em algum lugar desse universo infinito, continuando “o cara”. Novas possibilidades e conexões musicais inéditas são exploradas sem economia nesse clássico da música experimental pop. O jazz deixou a raiz e incorporou guitarras com efeitos, blues, acid rock, funk... Não permitindo o papel ao sax de apenas coadjuvante. Dá pra entender? Só ouvindo nos tímpanos! Impressiona pela inovação progressiva e basicamente pelo pioneirismo no jazz fusion. Pois as influencias de Miles Davis na década de 60 ficaram claras nesse "bitches brew": James Brown, Jimi Hendrix, Sly and Family Stone entre outros. Além de absorver, o próprio Miles era amigo dessa geração histórica e rebelde, pois se conheceram através da noiva do Miles, a modelo Betty Mabry. Para se ter mais dimensão da diversidade, vale mencionar o tempero do percussionista brasileiro Airto Moreira, que toca no disco inteiro. Em menos de um ano “bitches brew” alcançou meio milhão de cópias vendidas. E viva a música! Onde um disco de jazz venderia assim? Só em seu país de origem! No Brasil, um disco de bossa nunca atingiu essa marca em um ano. Foi oficialmente o primeiro disco de jazz a fundir jazz & rock. Esse registro especial vem com uma faixa bônus, de título “feio”, onde o som de uma cuíca gaiata desafia o sax do Miles, o sax que é ponto de convergência do “bitches brew”! Vale ouvir tomando uma cerveja preta, bem gelada! ;)

Gamma

Pode beber, ops, baixar:

http://www.4shared.com/file/v7-fJGh6/Miles_Davis_-_britches_brew.html?

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